Líderes e executivos se reuniram para falar sobre as novas políticas e a modernização das aplicações de dados
No dia 25 de fevereiro, o WTC São Paulo Business Club promoveu um encontro online que debateu as melhores estratégias para colocar em prática uma gestão de dados em nuvem de forma segura. O evento contou com a presença do pre-sales e Latam da Informática, Carlos Salvador, do pre-sales manager & solution architect da Tenbu, Antônio Bonacin, do big data analytics e information security manager do Banco ABC Brasil, Rafael Kataoka, e do big data analytics senior manager da SulAmérica, José Guilherme Magalhães.
Os painelistas pontuaram as melhores estratégias para realizar a migração de dados através de aplicações modernas, minimizando esforços e riscos. Rafael Kataoka explica que para evitar problemas, é necessário fazer uma migração de dados com uma divisão sistemática de diferentes etapas, garantindo assim a qualidade final no resultado. “O primeiro passo para uma migração de dados de forma segura é o planejamento, afinal a partir dele você escolhe o melhor caminho a ser seguido e otimiza o funcionamento da empresa. Por isso, antes de mais nada, é preciso avaliar se a migração de dados é realmente necessária, de onde os dados vêm e quais devem ser mantidos. Essa etapa leva bastante tempo para ser concluída, mas ela também pode reduzir custos, riscos, manchas na imagem e tempo futuro”, disse o information security manager do Banco ABC Brasil.
Outra etapa importante nesse processo é fazer o uso de ferramentas adequadas, pois otimiza o tempo e a confiança para montar o processo de migração. “Utilizar boas ferramentas para fazer migração de dados é essencial para um bom resultado final. E após o processo, é necessário realizar testes quantitativos, que criam selects que contam os registros existentes na base de origem e comparam com o total existente no novo destino. Outra ideia é o teste amostral, que seleciona dados aleatórios e verifica se eles foram gravados como deveriam e de forma semântica”, afirmou o big data analytics senior manager da SulAmérica, José Guilherme Magalhães. Já o pre-sales e Latam da Informática, Carlos Salvador, reforça a necessidade de avaliação dessa migração. “Apesar da complexidade envolvida no processo de migração de dados, o principal desafio dessa atividade costuma ser analisar se é realmente necessário e, se for, convencer as pessoas de sua real necessidade. Por isso, é recomendado fazer a migração em etapas e sempre tentar conversar com a equipe sobre a importância do avanço tecnológico para o crescimento da empresa”, explica Salvador.
O pre-sales manager & solution architect da Tenbu, Antônio Bonacin, orienta que para fazer uma migração mais suave e sem tantas turbulências, é preciso definir qual método será usado para migrar o sistema. “Além da ferramenta, precisam ser definidos os métodos de migração, se será direto, por módulos ou em paralelo. Cada um requer critérios específicos para dar certo. No entanto, qualquer uma das técnicas pode ser inviabilizada devido à circunstância dos dados armazenados. Por isso, o primeiro passo é saber como esses dados se encontram gerenciados e hospedados logicamente. A recomendação é que esses processos sejam feitos com muita cautela e estudo antes de iniciá-los, para que tudo seja feito da maneira mais segura possível”, finalizou.